ESTE ESPAÇO É DE VALORIZAÇÃO CULTURAL DOS MODOS DE VIDA DOS AGRICULTORES FAMILIARES, RIBEIRINHOS, POVOS TRADICIONAIS E INDÍGENAS DO BRASIL.

Os "Cunhas do Brasil" são uma família imensa que vive entre uma cadeia de montanhas na Zona da Mata de Minas Gerais. Dá-se conta que os primeiros Cunhas chegaram por volta da década de 30 e já tornariam famosos nas redondezas, a partir de uma missão ousada e empreendedora de conquista: A temida subida de uma enorme montanha que ficava ao pé da vila - ficou conhecido como Morro do São Luiz. Os Cunhas queriam é ficar na roça!
Com extrema coragem e perspicácia, montados em cavalos, charretes e em carros de bois, a caravana chegou a uma baixada e até hoje, passados mais de 80 anos do célebre ato, ainda se encontram no local e são símbolos históricos de que o meio rural/florestal é o melhor lugar para se viver. Diante da dificuldade de acesso à vila, ficaram praticamente isolados por mais de 40 anos fazendo com que desenvolvessem um linguajar próprio e modos específicos de sobrevivência. Atualmente, são famosos por produzirem o melhor café da região e uma cachaça mardita de boa...
...e não duvide: vivem felizes e satisfeitos assim como sabiá cantando!

10 de jun. de 2019

Como um Rio

Foto: Sebastião Salgado - Rio Gregório/Aldeia Nova Esperança - Acre

" Ser capaz, como um rio que leva sozinho a canoa que se cansa, de servir de caminho para esperança. E de lavar do límpido a mágoa da mancha, como o rio que leva e lava.

Crescer para entregar na distância calada um poder de canção, como o rio decifra o segredo do chão. Se tempo é de descer, reter o dom da força sem deixar de seguir e até mesmo sumir, pra, subterrâneo, prender a voltar e cumprir, no seu curso, o ofício de amar.


Como um rio, aceitar essas súbitas ondas de águas impuras que afloram a escondida verdade nas funduras. 


Como um rio, que nasce de outros, saber seguir, juntos com outros sendo e noutros se prolongando e construir o encontro com as águas grandes do oceano sem fim.


Mudar em movimento, mas sem deixar de ser o mesmo ser que muda como um rio"

(Thiago de Mello)

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