Imagem: Leo Cunha e André Neves
O amor pelo rio acabou
Não foi o boto que levou
Nem o peito da canoa que rachou
Foram os olhos do homem pescador!
Olhos frios do peixe que no rio você descartou
Pescador
A pesca do rio secou
Foi por causa da indústria que chegou
ou a barragem, que água represou?
O que fica além dos sonhos tristes do homem que a cidade cercou?
A rede, a rédea, a isca
A vida, a draga, o barco
O casco, o banzeiro e a filha
O pescador
Enchendo o rio com suas lágrimas
Tarrafeando o rio seco
com a areia entre os dentes
(L.C)
"...Peixe Industrializado? Dinheiro? Como? Cadê o Peixe? Cadê o rio?" (L.C)
Nenhum comentário:
Postar um comentário